18 de jun. de 2007

O fatídico caso do cagão

Quando digo que fico horas olhando pra um interruptor de luz até descobrir como funciona, não é mentira. A prova disso foi quando cheguei na casa da Sra. Metcalfe e precisei botar pra fora o bolo fecal resultante de um dia inteiro de viagem de ônibus. O banheiro era lindinho, tudo gracioso. Tudo lovely. Aliás, eles cultivam o lovelismo aqui. Tudo tem que ser lovely.

Bom, sem delongas, sentei no vaso e tingi a porcelana mesmo. Escorreguei um kibe. Passei um fax pro Mandela. Ou, na linguagem erudita, larguei um barrão.

E como funcionava a descarga???

Eu mexia na alavanquinha e fazia *flóf*. Só. Fiquei uma meia hora trancado no banheiro pensando no plano B. Pensei em coisas realmente absurdas, as quais prefiro mantê-las na minha cabeça, assim posso me assegurar que ninguém que ler isso vai imaginar as cenas - a menos que suponha por conta própria, como você mesmo está fazendo agora.

Então, como bom encanador, abri a porra da privada e fui ver como ela funciona. Era bem diferente da que costumamos usar aí. Não entendi pq o mecanismo era daquele jeito, mas ela funcionava meio que baseado numa bomba de pressão. Aí descobri que se eu desse uma punhetada (não achei termo melhor) na alavanquinha, a água saía.

E é assim a história. Um dia volto pro Brasil, mas com a certeza que deixei algo de mim na Inglaterra.

2 comentários:

Anônimo disse...

CADÊ A TECLA SAP???

Anônimo disse...

HAHAHAHAHAHAHAHAHA.

Caralho tucão, to rindo até agora. A historinha foi bonitinha, e a frase de fechamento me tiraram uma risadinha, mas ao ler as tags, caguei de rir. Lovely pupu, tolete, pavor !!!!

HAHAHAHAHAHA

Volta pra nóis logo pra contar das merda que vc fez por aí.

Beijuca