22 de nov. de 2010

Quanto é um mais um?

Treze. Ou sete e meio. Ou uma dízima periódica bem maluca. Pode ser também uma representação numérica do dia e hora do nascimento do seu cachorro e também muitas outras coisas...  mas "dois" é que não é. Com tantos números possíveis de se inventar, por que haveria de ser essa a resposta certa?

Pode parecer bastante besta falar isso. Todo mundo sabe quanto é um mais um, é óbvio isso. Duvido, aliás, que alguém venha a se lembrar em que momento de sua vida aprendeu tal coisa. É exatamente essa a questão: não faz sentido nenhum supor que alguém faria essa pergunta porque desconhece a resposta; do mesmo modo, é até ofensivo imaginar essa pergunta sendo feita na tentativa de testar o conhecimento de alguém. Se alguma vez lhe fizerem essa pergunta, provavelmente estarão querendo saber algo muito mais profundo sobre você. A pessoa jogou uma bola no seu peito pra ver do que você é capaz. É uma das raras oportunidades na vida para se demonstrar genuinamente a sua capacidade criatíva e de manifestar-se pela mais pura poesia. É praticamente um manifesto para que se faça, naquele exato momento, arte. Às vezes vale à pena estar matematicamente incorreto, porque outras coisas também exigem corretude, e nesse caso em especial, acertar na aritmética significa cometer sérias infrações em outras coisas importantes como retórica, poesia, teatro, literatura, comunicação e muitas outras. Pessoalmente, eu tenho achado hoje em dia que "treze" é uma resposta muito boa; imprecisa, mas bastante coerente.

E pra você, quanto é um mais um?