7 de dez. de 2009

E, de repente, fez-se a nova Emoção. Germinou espontaneamente, independente de qualquer opção ou decisão, no meio de uma poça de água suja e amarelada. Bem como qualquer outra praga, suas mudas sempre foram um motivo de desgaste e dispersão de energias valiosas e com alguns truques consegui manter o jardim seguro de infestações. Mas outro dia, ao lado do batente da porta do escritório, embaixo da mesinha do vaso, estava lá uma mudinha nova. Uma variedade diferente dessa abstração que julguei ser outra coisa, e por isso não matei. É uma espécie híbrida, evoluída. Parece Razão, mas não é. Não tem aquela cara apolínea, aquela cor de musgo, e seu gosto não é amargo.

É uma planta tão diferente que me faz ter motivo pra pegar um quadro branco e pintar novamente. A Arte vive nela e, embora não exista um motivo para tal, existe merecimento.

Salve, amigos.

Um comentário:

larilalala disse...

que maconha é essa, meu? huhuhu