14 de abr. de 2010

O primeiro passo é dar um nome

http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultnot/2010/04/14/bullying-e-um-problema-grave-e-merece-atencao.jhtm

Como tentar fazer o mundo ser politicamente correto levado ao extremo. Pior que isso, mais um argumento a ser considerado repudiável, futuramente criminoso. As crianças não deverão então experimentar outras duas importantes posturas sociais: a de imposição e a de submissão. Embora isso esteja amalgamado em nossos genes tal qual a violência, o medo e o humor, ela deve ser experimentada de outra forma, hoje em dia. A sociedade é quem definirá as relações de imposição e submissão: todos serão macho-alfa, todas serão as gostosas, todos serão igualmente burros e inteligentes, igualmente negros e brancos, independente da cor.

O respeito não deve ser venerado: ele será imposto. Em poucos anos, certas gerações não saberão mais como eram as relações sociais de antigamente, evitando assim a repetição de problemas. Ninguém imaginará a cor amarela se nunca a tiver visto anteriormente. Aquele transgressor, o que agir pelo instinto, esse sim é o transgressor, e merece punição. Afinal de contas, sempre haverá o mocinho e o bandido, por mais que todas as pessoas sejam iguais. Ser humano significa cada vez mais não ser animal e não existe um só canto do mundo onde as criaturas humanóides que não concordam com essas regras possam existir. O território é do homem humano. Se quiser viver deverá ser sob tais leis, e se não quiser, não há outra opção.

2 comentários:

Anônimo disse...

Você deturpa as informações.
Ninguém quer que todos sejam machos-alfa ou as gostosonas na escola, ninguem quer que todos sejam brancos ou negros. De onde vc tirou isso? A proposta é reconhecer que crianças sofrem e que, diferentemente dos adultos, muitas vezes não sabem os mecanismos de se defender ou de não ser injustiçado.
Acho ótimo que este assunto finalmente tome relevo pq muitas crianças são torturadas psicologicamente, verbalmente, fisicamente por não serem de Y ou X jeito.
Vc provavelmente não sofreu com isto pq qdo criança era loirinho, olho azul, pais tinham carro... E uma criança gorda? Ou uma criança muito baixinha, negra, oriental? Vai dizer q nunca presenciou uma criança ou um grupo de crianças ridicularizando um baixinho ou um japonezinho? E o que esta criança sabia fazer na época para se defender?
Se os pais e a escola podem intervir para criar monstrinhos que sabem colocar X na resposta certa de um vestibular, pq não podem contribuir para que reflitam no sentido de que maltratar ainda que verbalmente uma pessoa pode ser atitude nociva?

Arthur Tofani disse...

O caso, querido anoniminho, é que certas coisas são inerentes ao homem e não são possíveis de se regular senão de um modo mais agressivo do que o próprio problema em si.

Sim, eu tive muitos problemas na escola e acredite, alguns deles justamente por ser loirinho de olhos azuis. Mais que isso, até os 17 anos eu era quase duas cabeças menor do que qualquer pessoa da minha sala.

Pra variar, tentar me atacar pessoalmente já é quase uma marca sua. Sempre vai haver o baixinho e o japonezinho, isso é natural, e as pessoas vão usar isso como argumento para menosprezo, independente de regulamentação, porque isso é inerente ao lado animal do ser-humano. E os pais não podem fazer nada a respeito porque eles mesmo já vivenciaram isso. Hoje são pessoas normais, que convivem com os baixos, os altos e tudo mais, e superaram isso justamente pela experiência. Privar a experiência é mais do que ineficaz, é praticamente impossível. Isso sim pode criar uma futura psicopatia social, mas isso eu não vou discutir com você. Nunca vi alguém ter tanto prazer em ser tão assíduo e ao mesmo tempo discordar tanto, e geralmente nos assuntos baseados em uma questão específica que você AINDA não compreendeu.